animação: Adriana Pinto e Eloar Guazzelli

A editora Peirópolis completou 30 anos em 2024. Seu catálogo expressa a alegria do encontro entre o leitor e o livro, capaz de transformar e sensibilizar o espírito humano e ainda servir de memória das ciências e da imaginação.

A Peirópolis atua no sentido de valorizar a riqueza e a diversidade humana, natural e cultural do nosso país, em linhas editoriais que lançam novos olhares para a educação, o empreendedorismo e o desenvolvimento socioambiental, e contemplam o livro para a infância e o reconhecimento da criança e de seu próprio olhar para o mundo. Desenvolve um catálogo afinado com a missão de reconhecimento da diversidade cultural e dos valores comuns a todas as culturas e tradições, com destaque para a literatura infantojuvenil, a indígena, a africana e ao folclore brasileiro. Preocupa-se também em contribuir para formar leitores e diminuir as distâncias entre a alta literatura e os jovens, criando para isso coleções como Clássicos em HQ e Biblioteca Madrinha Lua.

Seu catálogo, que em 2011 começou a transbordar para outros suportes, aproveitando os múltiplos talentos dos autores e suas linguagens, contempla literatura infantojuvenil e adulta, educação, comunicação e mídias, desenvolvimento socioambiental e terceiro setor, sempre numa abordagem inovadora e criativa. Com a intenção de aproximar crianças das questões ambientais mantém uma série que integra a temática da natureza em livros de poesia, prosa e informativos para crianças, jovens e educadores.

A linha infantojuvenil ganha destaque a cada ano, com títulos de valor reconhecido pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), entre outros. Ela expressa o pioneirismo da editora em algumas áreas, como a de resgate e formação de uma literatura indígena (A terra dos mil povos, de Kaká Werá Jecupé, em 1998, e a coleção Memórias Ancestrais – As serpentes que roubaram a noite e outros mitos e Putarig: o remo sagrado, ambos em 2001), a difusão de grandes clássicos da literatura universal e brasileira na linguagem da HQ (coleção Clássicos em HQ, 2005), a primeira coleção infantojuvenil verde e livre de carbono (coleção Bicho-poema – Boniteza silvestre e Rimas da floresta, em 2007, e Belezura marinha, em 2010), os livros de imagem e a inovadora coleção Peirópolis Mundo, livros bilíngues em português e idiomas ameaçados de extinção. Seus livros dialogam com conteúdos em áudio no site da editora, integrado com as redes sociais de leitores.

A editora Peirópolis atualmente (novembro de 2025) é ganhadora de três Prêmios Jabuti – sendo um Acadêmico -, concurso nacional no qual foi finalista 17 vezes. Recebeu 4 vezes o Prêmio White Ravens e 18 vezes o Prêmio da Fundação Nacional da Literatura Infantil e Juvenil (FNLIJ). Além disso, teve 85 selos Altamente Recomendável da FNLIJ, 62 títulos escolhidos para compor o Catálogo de Bolonha (FNLIJ-IBBY), 31 obras indicadas ao Acervo Básico da FNLIJ, 13 livros indicados pela revista Emília, 1 título selecionado para o Catálogo Cerlalc-Ibby de libros infantiles para el desarrollo sostenible 2020: leer, imaginar, actuar, 5 selos Seleção Cátedra, 3 Distinção Cátedra e 1 Coleção Clássicos Cátedra do Instituto Interdisciplinar de Leitura PUC-Rio (iiLer) e Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, 5 títulos selecionados para o clube de leitura Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em língua portuguesa e 167 obras selecionadas para integrar acervos de bibliotecas públicas e escolas de todo o Brasil. Tem ainda 8 títulos finalistas do Troféu HQMIX e inúmeras outras indicações, como o Prêmio Glória Pondé da Biblioteca Nacional.