Release: Quiçá e Oxalá - Editora Peirópolis

Release: Quiçá e Oxalá

A Editora Peirópolis lançará as obras Quiçá e Oxalá, de Tatiana Filinto e Flávia Bomfim, no dia 28 de outubro, sábado, às 15h na Livraria Miúda.

Oxalá e Quiçá – O que esses livros têm em comum? Dois livros-álbuns de títulos rimados, ritmados, sonoros. Apresentam estrutura-irmã, dialógica; têm as mesmas autoras. Serão gêmeos bivitelinos, Quiçá e Oxalá?! Que livros são esses que se aparentam mirando o futuro? Que brincadeira propõem?

Quiçá é advérbio. Oxalá é interjeição, mas também pode ser um substantivo próprio. Se aparentam mirando o futuro, essas duas palavras. Com dúvida, mas nascidas de uma vontade, também com esperança e otimismo. Aquela que as fala, projeta um sonho; aquele que as escuta, se acalenta, sonha junto, mesmo se equilibrando no fio do talvez. Na incerteza que é a vida. São palavras felizes, mas não ingênuas, porque consideram que o desejado pode não acontecer. Quiçá? Oxalá! Combinam com os pontos de interrogação e de exclamação. Geram reticências…

E o que são esses dois livros que nasceram juntinhos (mas que podem ser lidos separados)? Fica difícil definir. São provocadores, interpelam os leitores, são coisa que ninguém nunca viu. Deixam uma pulga atrás de cada orelha. Do que eles falam? Eu entendi? É pra entender? Ou é pra viver? As narrativas convidam a imaginar: o que tem ali? O que é pra ver e sentir? Como é próprio da experiência, propõem uma travessia, sem respostas prévias. São livros que confiam muito no leitor, chamam para a ação, deixam um espaço enorme para ele preencher.

Em consonância com o texto, as ilustrações, manchas coloridas como personagens, com pernas e muito movimento, podem ser qualquer um, eu ou você. Este ou aquela. Qualquer dupla, em que um faz um convite à expansão do outro. Talvez sejam isso, então, esses livros: propostas de encontro e de expansão, pontuados por reticências, interrogações e exclamações!

Oxalá te encontrem. Quiçá você se encontre neles, também.

 

SERVIÇO:

Lançamento Quiçá e Oxalá – Sessão de autógrafos com a autora Tatiana Filinto

Quando: 21 de outubro 

Onde: Livraria Miúda

Horário: 15h

Endereço: Rua Coronel Melo de Oliveira, 766 – Pompeia, São Paulo – SP, 05011-040

 

Conheça Quiçá:

Se a vida fosse um advérbio, ela seria quiçá. Cheia de possíveis, plena de incertezas. Planos, sonhos, amanhãs inventados. Quem sabe o que será? Amanhã ou na próxima página?  Nesse livro ilustrado, que é um espanto, mas também um convite para a imaginação, o leitor caminha, junto com as personagens, entre a incerteza e a ilusão do controle, a possibilidade de se lançar e o recuo, a vontade de se agarrar ao conhecido e o convite ao completamente novo. Abrir ou fechar? As Personagens são, elas mesmas, enigmas.  São pessoas, são formas? Podem ser bichos? Dois seres-formas que dialogam, se encontram e se afastam, e se provocam, nos provocando também: o que há logo ali, nesse imenso quiçá?

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Conheça Oxalá:

Nas páginas desse livro ilustrado, duas personagens conversam sobre algo que não se sabe bem o que é. Tá dentro? Tá fora? Tem cheiro? É quentinho?  Precisa alimentar? Como faz para não perder? Todo mundo tem?  Elas mesmas, as personagens, são como enigmas: não se sabe bem se são gente, formas, cores, eu ou você. Pouco importa, tudo cabe e, sim, todo mundo tem ou pode ter. Oxalá é palavra generosa. Interjeição esperançosa, mas não ingênua: carrega o sonho e o talvez. Companheira da exclamação e das reticências…

É abrir o livro e… Oxalá você se encontre nele também!

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Conheça as autoras:

Eu me chamo Tatiana Filinto e nasci no século passado, em 1973 na cidade de São Paulo. Adoro dizer: século passado. Gosto muito dessa ponte entre tempos e mundos. Já contava, lia e inventava muitas histórias para crianças desde o começo dos anos 90 quando, caminhando numa praia bem longe daqui, longe mesmo até do Brasil, tropecei na narrativa inteirinha do meu primeiro livro-álbum. Estava ali, em forma de ilha, o segredo que eu queria partilhar. O segundo livro veio picado: ouvindo uma autora falar de seu romance, comecei juntar anotações em pedaços de sulfite, envelopes, páginas e páginas de caderninhos dentro da bolsa. A cena de infância da escritora acabou nutrindo a pesquisa da história que gostaria de contar. Do terceiro livro, lembro que o título saltou bem na minha frente durante uma sessão de análise (sou psicanalista também) e dali pro texto, foram inúmeras escritas e reescritas até o menino personagem desencontrar seu rumo. Para mim, as histórias estão por aí o tempo todo, e eu continuo escutando e escrevendo textos retirados do que percebo do mundo, interessada no que faz festa, o que neblina, no barulho que faz dentro de cada um.

Flávia Bomfim é também artista visual e ilustradora. Organiza, em Salvador, desde 2013, o Festival de Ilustração e Literatura Expandido (FILEXPANDIDO) e a Feira Ladeira de Arte Gráfica e Publicação Independente, promovendo instâncias de cocriação e investigação sobre literatura ilustrada e cultura visual. Organizou exposições nacionais e internacionais de ilustração. Criou capas de livros para diversas editoras brasileiras, ilustrou para o Le Monde Diplomatique e Folha de S.Paulo, além de revistas internacionais. Tem interesse especial pelo livro ilustrado, acontecimento gráfico que investiga, projeta, ilustra e escreve. Fundou a editora Movimento Contínuo e atualmente colabora no projeto FLAMA de criação coletiva. Em 2021, recebeu o prêmio Green Island pelo Nami Concours (Coréia) com ilustrações para o livro O adeus do marujo (Pallas 2022), que foi eleito pela Revista QuatroCincoUm o melhor infantojuvenil de 2022, e que, em 2023, recebeu Menção Especial pela Bologna Children’s Book Fair.

 

 

 

 

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