Formação de educadores: Educação Etnicorracial - Editora Peirópolis

Formação de educadores: Educação Etnicorracial

Um dos compromissos mais importantes e sensíveis de uma escola ou secretaria municipal de Educação é oportunizar a contínua formação de seus educadores. Para contribuir nessa missão, a Editora Peirópolis está disponibilizando atividades de formação com seus autores, de modo a promover a participação criativa e reflexiva das professoras e dos professores.  

Objeto /Área do Edital: Educação Etnicorracial

Projeto: “A capoeira e o corpo como ferramentas de resistência e comunicação.”

Oficina: História da Capoeira baseada no livro infantil “Num Tronco de Iroko Vi a Iúna Cantar”

Ministrante: Erika Alexandre Balbino

 

Proposta de Ação Referente à Temática Educação Etnicorracial

O curso tem por objetivo primordial o estudo e a reflexão sobre a história da capoeira e sua importância dentro de uma panorâmica de resistência política e cultural e será ministrado presencialmente aos grupos de coordenadores pedagógicos e professores.

 

Além de discorrer sobre fatos históricos importantes envolvendo a capoeira, também será abordado o processo de criação do livro recém-lançado pela proponente, “Num Tronco de Iroko Vi a Iúna Cantar”, pela Editora Peirópolis, bem como a apresentação de seu artigo científico defendido na USP sobre “O Corpo Como Mídia do Negro”, o qual reúne amostras jornalísticas e documentos históricos sobre essa prática.

 

Ainda serão abordados os três pontos cruciais da arte da capoeira na cidade de São Paulo: a capoeira escrava, a capoeira invisível e a capoeira da década de 70 até os dias de hoje, incluindo depoimentos captados entre 2005 e 2006 de nomes que são referência da cultura negra em São Paulo, como Nenê de Vila Matilde e Toniquinho Batuqueiro, entre outros. Também integram a pauta do curso as diferentes vertentes do DNA da capoeira: luta, jogo, dança, arte, assim como o fator encantamento dessa arte e sua expansão não somente para centros de treinamento, mas igualmente para os públicos da terceira idade e infantil.

 

Objetivo
Criar instrumentos para que coordenadores pedagógicos, diretores e professores possam organizar e coordenar grupos de estudo e reflexão, desenvolvendo sequências didáticas que disseminem uma prática sócio-interacionista e possibilitem a reflexão teórica integrada à prática de sala de aula. 

 

Metodologia
A abordagem metodológica privilegia o diálogo, a pesquisa, a investigação e, ainda, a interação

para valorizar a experiência, explorando o artigo científico “O Corpo Como Mídia do Negro” e o livro infantojuvenil “Num Tronco de Iroko Vi a Iúna Cantar”, além de outros estudos e referências bibliográficas, sempre recorrendo a ferramentas e técnicas de simulações e estimulando a interlocução com os coordenadores pedagógicos, diretores e professores.

Serão privilegiados: aulas/oficina expositivas; estudos de caso; debates e discussões.

Para saber mais: sugestão de livros, filmes ou links que possam complementar ou ampliar a reflexão proposta.

 

Público-alvo
Profissionais da educação, como coordenadores pedagógicos, diretores e professores interessados em aprofundar o conhecimento das questões relacionadas aos referidos temas e aos graduados e graduandos de todas as áreas do conhecimento que atuem ou pretendam atuar na educação ou em qualquer área da criação intelectual, entre outros.

 

Carga horária

A oficina será dividida em três módulos, cada qual com duração de quatro horas, totalizando 12 horas.

 

Erika Balbino nasceu na cidade de São Paulo. Formou-se em Cinema com especialização em Roteiro na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e é pós-graduada em Mídia, Informação e Cultura pelo Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação (CELACC) da Universidade de São Paulo (USP).
Além de seu envolvimento na cultura afro-brasileira e na umbanda, joga capoeira há quatorze anos e desenvolve projeto de pesquisa sobre essa prática na capital paulista. Está a frente da agência Baobá Comunicação, Cultura e Conteúdo.

Seu livro foi recentemente escolhido pela Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil para representar o Brasil na feira de Bolonha e na Bienal do livro de Paris e teve ampla repercussão nos veiculos de mídia.

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