Impressões de leitura - Num tronco de Iroko - Editora Peirópolis

Impressões de leitura – Num tronco de Iroko

Impressão de leitura:

“Chego ao último exemplar recebido nessa remessa que, gentilmente, me enviou Renata Farhat Borges… Surpresa: o livro se faz acompanhar de um CD… Um rico material para aliar poesia, história, música, cantigas, folclores… Tudo isso formando um caldeirão cultural inestimável…

Música e palavra, sonoridade e poesia… Cantiga e folclore… Mandingas e cultura popular… Magia e realidade… Capoeira e seu repertório cadenciado e musical… Vozes e instrumentos regionais e característicos… Neste nossos dias em que a cultura negra, a história afro-brasileira precisa ser retomada (agora como parte integrante do currículo escolar), precisa ser valorizada, deve criativamente se tornar conhecida, esta obra é uma dádiva… é ponto de partida para inúmeras abordagens folclóricas e históricas.

Perpassando pela capoeira; revisitando e criando cantigas; pela cadência da poesia regional; trazendo a magia da fábula (recriada, recitada), valorizando a cooperação humana através de conceitos (e exemplos) de amizade, parcerias, este livro, é, com certeza, altamente recomendável para os professores de História, de Arte, de Literatura, de Cultura Brasileira…”

– Joel Cardoso (Professor de História da Arte, do Cinema e do Audiovisual na UFPA)

 

 

Trecho do prefácio do livro:

“Brincar de pique-esconde é muito legal. Um conta até vinte, os outros se escondem e depois o encarregado de procurar os amigos sai, sorrateiro, buscando pistas para encontrá-los. Quando encontra, é uma alegria e uma correria para ver quem chega primeiro ao pique. Jogar futebol é um desafio. Quem está com a bola precisa passar pelo adversário, que por sua vez tenta todas as artimanhas para impedir a passagem do outro. Descobrir o jeito de passar pelo outro é estimulante. Enfim, brincar é sempre descobrir coisas novas. É jogar com cada situação. Por isso, brincar é uma forma também de conhecer o novo e estimular nossa criatividade.

O Brasil tem uma grande presença de negros e afrodescendentes, que deixaram marcas profundas da sua cultura. Porém, essas marcas estão escondidas. Não porque querem, mas porque quem está brincando de pique-esconde com elas ainda não destampou os olhos. A brincadeira assim está errada. É preciso abrir os olhos e ver. Está fácil achar. Ali pertinho tem uns meninos jogando capoeira, tocando berimbau. Parece uma dança, ataque e defesa parecem combinados de tão certinho que um se encaixa no outro. Música e corpo quase que se fundem em uma coisa só. ”

– Dennis de Oliveira (Professor livre-docente em Jornalismo, Informação e Sociedade na ECA/USP)

Leia o prefácio completo

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