Poesia em SP: Livraria da Tarde recebe poetas da Biblioteca Madrinha Lua - Editora Peirópolis

Poesia em SP: Livraria da Tarde recebe poetas da Biblioteca Madrinha Lua

Dizer poesia, ouvir poesia, encontrar a poeta…

A Editora Peirópolis convida a todas e todos a receber Ana Elisa Ribeiro, curadora da Biblioteca Madrinha Lua, Fernanda Bastos e Amanda Ribeiro, poetas da Biblioteca, na Livraria da Tarde, no dia 27 de Agosto, sábado, das 17h às 19h, para sessão de autógrafos e leituras de poesia em voz alta.

Serão lançados os livros Selfie-purpurina, de Fernanda Bastos, e Máquina de costurar concreto, de Amanda Ribeiro.

Madrinha Lua é o título de um dos livros da grande poeta mineira Henriqueta Lisboa, autora que inspira a coleção. Sua obra completa está no catálogo da Editora Peirópolis e funcionou como gatilho para esta iniciativa.

As autoras já publicadas, sempre em duplas, foram Líria Porto (Araxá, MG), Regina Azevedo (Natal, RN), Adriane Garcia (Belo Horizonte, MG) e Lubi Prates (São Paulo, SP). Agora mais duas: Fernanda Bastos (Porto Alegre, RS) e Amanda Ribeiro (Belo Horizonte, MG).

Em Selfie-purpurina, Fernanda Bastos apresenta um conjunto de poemas curtos alinhavados por uma gramática de quem vive a festa, não na composição do samba-enredo ou no desenho dos figurinos, mas na imensidão dos dias de espera e preparação do exército de corpos que sonham a folia. Ela alinhava fragmentos de vivências e memórias, passa ao largo da convencional exuberância da escola de samba, para iluminar, em meio ao transe do exército de passistas, a voz sábia do avô, a ancestralidade e a presença negra na maior festa popular do planeta. Para a prefaciadora Cidinha da Silva, “neste conjunto, a quadra (da escola de samba) é um lugar de ensinar sobre Áfricas e de reinventá-las, de constituir diásporas e espraiá-las”.

Amanda Ribeiro, por sua vez, em Máquina de costurar concreto, nos aproxima de suas percepções cotidianas sobre o espaço, a presença do corpo no espaço, suas trajetórias e vestígios. A subjetividade deixa seus registros no concreto armado das cidades, no espaço exíguo dos apartamentos, na vista estreita das janelas. São poemas que medem, modulam, assustam, ajeitam ou desacomodam, ou que, nas palavras da prefaciadora Flávia Péret, “resgatam as coisas de sua morte súbita”. Para Ana Elisa Ribeiro (organizadora da coleção e autora de posfácios em cada obra), são poemas de amor, “mas também de ir e voltar, de ser e estar, de concreto e pluma, vivo e overlock”.

O projeto gráfico da coleção é de autoria da designer pernambucana Gabriela Araújo, que trabalhou com cores e formas, sentidos e costuras. Além dos livros, hotsite (editorapeiropolis.com.br/madrinha-lua), acompanham a coleção 16 videopoemas da (vídeo)poeta mineira Amanda Ribeiro.

O material digital complementar levará, para leitores de todas as idades, reflexões e provocações sobre a produção poética contemporânea, seu lugar na sociedade e, especialmente, nas escolas, lugar de formação de leitores.

Disponíveis em papel (48 reais) e ePub (28,80 reais).

Leitura de poemas com Ana Elisa Ribeiro, Fernanda Bastos e Amanda Ribeiro

27/08/22 – Sábado, às 17h – na Livraria da Tarde

R. Cônego Eugênio Leite, 956 – Pinheiros, São Paulo – SP

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