"Princípios da consultoria de processos": nova obra do Instituto Fonte - Editora Peirópolis

"Princípios da consultoria de processos": nova obra do Instituto Fonte

Sobre o livro

Negando estereótipos e simplificações que têm projetado a consultoria como venda de soluções especializadas, Shein procura demonstrar que a consultoria de processos é essencialmente uma filosofia de ajuda, de construção de autonomia e valorização dos sujeitos e de seus saberes. Assim, o autor contribui com todos os que, ao invés de fórmulas prontas, buscam a compreensão mais ampla de seus processos de trabalho.

Essa parceria entre a Editora Peirópolis e o Instituto Fonte para o desenvolvimento social conta com o apoio do Instituto EcoSocial.

Livro de Schein no blog “Iconomia”, de Schwartz

Princípios da consultoria de processos ? Para construir relações que transformam mereceu a atenção de Gilson Schwartz, Doutor em Economia e criador da disciplina “Iconomia”, sobre a Economia da Informação, na USP. Ele escreveu sobre o livro em seu prestigiado blog iconomia, em texto publicado dia 11 de agosto de 2008.

Abaixo, encontram-se disponíveis o texto de apresentação à edição brasileira, os textos da contracapa e o sumário do livro:

Apresentação à edição brasileira

É uma enorme satisfação para o Instituto Fonte e para o Instituto EcoSocial trazer à luz a tradução desta importante obra. Em suas páginas encontra-se muito das posturas que nossas organizações buscam desenvolver e praticar no dia-a-dia de suas missões, aqui relatadas com a simplicidade de quem viveu e construiu experiências profundas no campo do desenvolvimento organizacional.

Os pontos de partida e de chegada do livro enfocam a relação da ajuda entre sujeitos e organizações, gestores e colaboradores, com especial atenção à idéia, por vezes estigmatizada, de ajudar o outro a ajudar a si mesmo por meio da construção de relações de aprendizagem. Neste livro, Edgar Schein se reconhece como helper (facilitador e “ajudante”) e procura negar, de maneira cuidadosa e consistente, o rótulo e a simbologia dos consultores “especialistas”.

Ao tratar do desenvolvimento de indivíduos e grupos, Schein aponta com muita propriedade a importância de olhar para “como” as coisas são feitas; para ele, campo de armadilhas e sucessos. E aconselha, com a coragem de quem experimentou acertos e erros, a necessidade de manter a atenção nas relações e nos processos, convidando-nos a resistir à tirania dos produtos e dos resultados.

É esta abordagem que torna sua obra fundamental. A forma cuidadosa como o tema é desenvolvido remete à filosofia, filosofia que cativa e vincula o leitor a sua própria jornada de aprendizagem. Na leitura, é possível tocar relíquias subjacentes ao texto e à teoria, e é por meio do encontro com elas que o leitor é levado a revisitar princípios e práticas. Com este livro, o leitor é presenteado com a competência construída por Schein ao longo de décadas de docência, consultoria e pesquisa.

E, nas palavras do autor, “esta obra deve ser de utilidade não só aos consultores de organizações, mas também aos executivos em geral, aos coaches, aos terapeutas, trabalhadores sociais, cônjuges e amigos”. Podemos recomendar este livro como um tipo de “bússola” a orientar quem está dando os primeiros passos na consultoria de processos e se interessa por desenvolvimento organizacional. Ele também tem sido referência e fonte de inspiração para aqueles que já estão nesta jornada há mais tempo.

Desejamos a todos tempos de descobertas e de re-conhecimentos.

Contracapa:

“Esse livro de Edgar Schein traz os fundamentos de uma prática de consultoria diferente das tradicionais, a consultoria de processos. É uma obra fundamental, portanto, para profissionais interessados em ajudar e facilitar processos de desenvolvimento em organizações, redes e comunidades. Schein foi muito generoso ao rever os seus 40 anos de consultoria e oferecê-los para nós, de forma tão acessível.”

Antonio Luiz de Paula e Silva, consultor e facilitador de processos associado ao Instituto Fonte

“O conteúdo conceitual e prático que Edgar Schein nos oferece nesta edição inspira e remete todos nós a reflexões profundas sobre qual é nosso papel como indivíduos. Essas reflexões não se restringem somente àqueles que desempenham suas atividades como consultores, mas também a todos que atuam no mundo com genuíno interesse na harmonização das relações entre os vários “atores” que os cercam. E é esse um dos fundamentos que sustentam e pautam a atuação do Instituto EcoSocial, seja como consultores e coaches, como no cmapo da pesquisa e desenvolvimento. O leitor desta obra poderá encará-la como uma fonte de desafios e questionamentos a modelos pré-estabelecidos, assim como um manual prático de ação no mundo. Em ambas as hipóteses, estamos seguros de que o presente livro, além de agregar importantes conhecimentos, proporcionará uma agradável e envolvente leitura.”

Paulo H. Ferro, presidente do Instituto EcoSocial

Sumário

Prefácio à edição norte-americana 11
Apresentação à edição brasileira 13
Agradecimentos 15

Parte I ? Definição de Consultoria de Processo 19

Capítulo 1: O que é consultoria de processos? 23
Modelos de consultoria e os pressupostos tácitos nos quais se baseiam
Definindo consultoria de processos
Síntese, implicações e conclusões
Casos ilustrativos
Conclusão: complexidades na definição do papel do consultor

Capítulo 2: Psicodinâmicas da relação de ajuda 55
O desequilíbrio inicial nas relações de ajuda
Papéis implícitos e negociação de posições
Construção do relacionamento pela aceitação mútua
Resumo e conclusões

Capítulo 3: O ouvir e o perguntar ativos como processos equilibradores de status 69
Tipos de ouvir ativo
Oportunismo construtivo
Elementos do processo de escolha
Noções de equilíbrio de posições
O conceito de diálogo apreciativo
Resumo e conclusões

Capítulo 4: O conceito de cliente 95
Quem? Tipos básicos de clientes
O quê? Papéis dos clientes por níveis de problemas e questões
Questões a respeito de clientes-contato e intermediários
Questões a respeito de clientes primários
Questões a respeito de clientes inconscientes e clientes finais
Alvos de influência como clientes e o impacto sobre não-clientes
Conclusões e implicações

Parte II ? Decifrando processos e forças ocultas 117

Capítulo 5: Processos intrapsíquicos 121
Observação (O)
Reação (R)
Julgamento (J)
Intervenção (I)
Um ciclo ORJI mais realista
Como evitar armadilhas
Conclusão

Capítulo 6: A dinâmica frente a frente: normas culturais de interação e comunicação 139
Em primeiro lugar, por que as pessoas se comunicam?
O papel da linguagem
Regras culturais de interação face a face
Justiça social: a comunicação básica precisa ser uma troca justa
A interação humana como drama
O sagrado da pessoa: a dinâmica reputacional
O processo circular e as profecias auto-realizáveis
Conclusão

Parte III ? Intervenções a serviço da aprendizagem 163

Capítulo 7: Comunicação e resposta deliberada 169
Níveis de comunicação
Retorno deliberado como processo de aprendizagem planejado
Montagem do cenário para o retorno deliberado
Princípios e diretrizes para o retorno deliberado
Resumo e conclusões

Capítulo 8: Intervenções facilitadoras: processos funcionais em grupos 193
O que é processo?
Resumo e conclusão

Capítulo 9: Intervenções facilitadoras: processos interpessoais 225
Processos de construção e de manutenção de grupos
Maturidade grupal
Onde intervir: nos aspectos funcionais ou interpessoais? No conteúdo, no processo ou na estrutura?
Resumo e conclusão

Capítulo 10: Intervenções facilitadoras: diálogo 257
Diálogo versus treinamento sensitivo
Conclusões e implicações para a consultoria de processos
Casos exemplares

Parte IV ? A consultoria de processos na prática 277

Capítulo 11: Consultoria na prática: entrada, condições, métodos e o contrato psicológico 279
Primeiro contato e inserção
Definindo a relação: a reunião exploratória
O contrato psicológico
Resumo e conclusões

Capítulo 12: A consultoria de processos e a relação de ajuda em perspectiva 305
Dez princípios como a essência da consultoria de processos
É possível desenvolver uma tipologia útil de intervenções?
Conhecimento formal, habilidade ou capacidade intrínseca?
Um lembrete conclusivo pessoal

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