Se você está nesta página é porque encontrou Gabriela Romeu - Editora Peirópolis

Se você está nesta página é porque encontrou Gabriela Romeu

Conheça os livros de Gabriela Romeu:

Conheça: Noite de brinquedo

Quanto tempo dura um reinado? E a infância?

Este livro nos apresenta a jornada de Maria, uma menina rainha que cresceu brincando reisado, folguedo popular que é uma mistura de teatro, brincadeira e festejo. Até que um dia, assim como manda a tradição desse brinquedo popular, ela precisa passar a coroa para uma menina mais nova. Não bastasse o desafio de viver esse rito de passagem e crescer, coisas estranhas acontecem no terreiro de Yayá, a avó de Maria, e ela é convocada a atravessar o sertão numa noite escura sem fim. No percurso, encontra personagens lendários e encantados como os Mateus, os palhaços do reisado, uma vaqueira mestra do aboio, as Caboclinhas da mata encantada, o pássaro Jaraguá e seu padrinho ferreiro Nego Zé.
Permeada dos saberes da cultura brasileira, a narrativa tem estrutura de conto acumulativo, em que os mistérios vão se desvendando aos poucos, e novas companhias vão surgindo a cada curva da caminhada, como que para não nos deixar esquecer do dom de sonhar junto, e da perseverança e do entusiasmo necessários para trilhar o caminho.

O texto tem também sua versão em dramaturgia, e foi escrito por Gabriela Romeu, que produziu o documentário Meninos e reis, e acompanha, em extensa pesquisa, o olhar da criança e sua participação no mundo, e pela dramaturga e compositora Antonia Mattos, diretora do grupo teatral Clã do Jabuti e idealizadora desse projeto. As ilustrações são da cearense Luci Sacoleira.

 

Conheça: Diário das águas

Neste diário ilustrado, o tempo é o da escuta e o ritmo é o do rio. Os encontros são pelas funduras das águas e pelas suas margens, nas brincadeiras das crianças, nas memórias dos mais velhos e nos lampejos da imaginação de uma poeta viajante. Aqui o leitor é convidado a olhar ao mesmo tempo para as miudezas e para a imensidão, como se a vista pudesse ultrapassar a bruma da natureza e investigar a origem e a beleza de todas as coisas.

No vai-e-vem das páginas, surgem versos-piracemas, listas, nomes, receitas, poemas e dizeres compostos com os registros em desenho do artista Kammal. Suas ilustrações investigam os silêncios das entrelinhas, as brechas das palavras, os não ditos do texto.

É gigante o livro que, para pequenos, se mostra capaz de traduzir, ao mesmo tempo, as dualidades da enchente e da vazante, a viagem de dentro e a de fora, o mundo submerso e o espelho do real, o significado da palavra e o vazio do sentido, a poesia e a etnografia.

 

 

Conheça: Irmãs da chuva

“Esta história aconteceu durante sete dias de tempestade, entre duas rezas e mandingas, um bocado de verso rimado, outro tanto de encantaria e cantoria e uma travessia envolvendo duas irmãs gêmeas benzedeiras e todo o povo de Tururu do Sul, vilarejo onde a hora era anunciada pelo sino da igreja à tardinha.”

No desenrolar dessa narrativa fantástica, que brinca com o sincretismo dos saberes do homem e as forças da natureza, o leitor vai reconhecer o encanto e a graça da cultura do Brasil mais profundo, ouvir os ecos de crenças e invenciones dos muitos sertões brasileiros, que resistem na voz e coração de cantadores e contadores, de violas e pelejas, benzedeiras e suas proezas. Um verdadeiro conto de fadas brasileiro, ambientado entre o real e o imaginário, a poesia bordando a paisagem.

As gravuras criadas pela artista Anabella López, argentina que adotou o nordeste brasileiro como residência e fonte criadora, recriam o imaginário sertanejo por meio da linguagem simbólica da narrativa do herói, das cartas do tarô, das runas e outras formas divinatórias.

O prefácio da professora e narradora de histórias Regina Machado resume assim o convite para este livro: “Mesmo sem terem me pedido, aconselho que vocês busquem um jardim – se os passarinhos vierem, melhor será – , sentem-se numa cadeira bem confortável com um guarda-chuva ao lado e aventurem-se na leitura deste livro. Se então acontecer algum milagre, qualquer um, está tudo bem: é porque o sertão é mesmo dentro da gente.”

 

Conheça: Lá no meu quintal

Tem quintal em todo lugar: na praça, na floresta, nas ruas das pequenas cidades, nos fundos das casas e até dentro de cada um de nós (às vezes um pouco escondido). Neste livro vamos descobrir os quintais de crianças das cinco regiões brasileiras, onde folha vira catavento, pique é no pequizeiro e rio garante a diversão! Basta chegar, embarcar… E brincar!

O brincar é uma espécie de língua-mãe da infância. E foi por meio dessa linguagem que Gabriela Romeu, Marlene Peret e Samuel Macedo conheceram o Brasil, conectando-se com as crianças das beiradas de rios, dos grandes centros urbanos, de comunidades quilombolas e povos indígenas – regiões algumas vezes próximas, outras bem distantes. Os registros dessa longa viagem que se iniciou em 2011, em textos, vídeos e fotos, estão reunidos neste livro, permeado dos saberes, narrativas e vivências compartilhadas com crianças em seus quintais. Os encontros com Valdecir e seu carretão, com Milena sob a sombra da mangueira, Welleton, Joel, Laísa e Arawari são feitos retratos daquele exato instante, daquele peculiar saber infantil, que é de cada um, mas é tão comum a todos –– afinal, as brincadeiras mudam de nome, mas, em suas diferentes versões, compõem a linguagem universal do brincar.

Lá no meu quintal… convoca meninas e meninos, pequenos ou crescidos, do Norte ou do Sul, a conjugar um verbo tão da infância (e do sempre): o brincar”.

 

Conheça: Álbum de família

Espere aí, minha gente!
Para que ter pressa, acelerar?
Para seguir em frente, é urgente
esta história melhor recontar.

Quantas formas existem de se contar uma história? Álbum de família é uma biografia poética, a biofantasia da trupe familiar Carroça de Mamulengos, uma das mais importantes companhias culturais do País, pela escritora, jornalista, documentarista  e crítica teatral Gabriela Romeu, com ilustrações de Catarina Bessell e apresentação de Chico César.

O grupo mambembe foi criado há mais de 40 anos, na década de 1970, por Carlos Gomide, o Babau, menino de muitos sonhos, discípulo de mestres bonequeiros do nordeste tradicional, que se enamorou de uma moça de grandes saias rodadas e com ela se aventurou pela arte e pela vida.

No espetáculo da vida, nasceram os oito filhos, todos crescidos na estrada, cada um com um talento diferente para desvendar o mundo, todos com o coração nalgum lugar lá dentro a pular a folia dos mestres, a canção das tradições, a confiar em Padim Ciço. Cada menino que vinha ao mundo era pra inaugurar uma cena nova no espetáculo da vida.

A primeira edição do livro, ilustrado por Catarina Bessell a partir do baú de fotografias da família Gomide, traz ainda um segundo volume, intitulado Porta-Retratos, com imagens da trupe e um perfil de cada integrante. Esta edição contou com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Distrito Federal.

 

Conheça: Terra de cabinha

Cabra da peste, cabrinha, cabinha. Assim é conhecida a criança que vive no Cariri, um sertão verde, quase um oásis, em meio ao semiárido brasileiro, que cobre quatro Estados do nordeste: Ceará, Pernambuco, Piauí e Paraíba. Terra das pinturas rupestres, do Padre Cícero, do poeta Patativa de Assaré, lugar em que menino vira rei, caça jumento e foge de encantados, o Cariri se destaca, na extensa pesquisa sobre a infância conduzida por Gabriela Romeu em todo o Brasil, como um delicado relicário: um lugar em que o brincar traz muitos outros sentidos que podem passar desapercebidos para muita criança e gente grande da cidade.

Terra de cabinha – Pequeno inventário da vida de meninos e meninas do sertão é um livro que pode ser lido de muitas maneiras diferentes: como um diário de viagem pelo sertão do Cariri cearense; como inventário que apresenta bens culturais e artísticos dessa região brasileira; como registro etnográfico em diferentes linguagens (jornalística, poética, fotográfica, audiovisual e plástica); como almanaque contendo diversos gêneros textuais que informam, divertem e surpreendem, simultaneamente.

Traz histórias, causos, brincadeiras, receitas, versos e adivinhas. Aqui você ouve a voz do cabinha, dos mestres e contadores de histórias, e também da pesquisadora visitante, que registrou num caderninho as coisas mais interessantes a respeito de como vivem aqueles meninos e meninas para quem o mundo é feito de castelos, árvore é brinquedo e assombração existe, sim, senhor. Como lembra a autora, trata-se de um livro para se ler de dia, reler de noite – ou vice-versa – e recontar pra quem quiser.

 

Conheça a autora:

Escritora, jornalista e documentarista, há mais de vinte anos desenvolve projetos que criam pontes entre realidades e infâncias. No jornal Folha de S.Paulo, editou o caderno Folhinha e coordenou o projeto Mapa do Brincar, vencedor do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo (2010). Atuou na crítica de teatro infantil e escreveu sobre literatura e cinema, sempre integrando diversas comissões de festivais, mostras e editais voltados à produção cultural para a infância. É autora de livros que recontam o real e o imaginário das infâncias brasileiras –Terra de Cabinha (Prêmios Jabuti 2017, Cátedra Unesco e FNLIJ), Lá no meu quintal (Prêmio FNLIJ e finalista Jabuti), Menininho (finalista Jabuti), Álbum de família, Irmãs da chuva (Prêmio FNLIJ), Diário das águas e Noite de brinquedo. É corroteirista do documentário Disque Quilombola e diretora de Meninos e Reis e Quintais do Xingu. É curadora de exposições e instalações que circulam em diferentes espaços culturais (Sescs, festivais). É uma das idealizadoras do Infâncias (www.projetoinfancias.com.br), projeto que documenta a vida das crianças em diferentes lugares do país.

 

Conheça a Curadoria: Inventário de infâncias – Viagens pelos Brasis

Dedicada à obra da jornalista e escritora Gabriela Romeu, a curadoria Inventário de infâncias propõe uma viagem pelos muitos Brasis que habitam nosso país. Enveredando pelas estradas, terreiros e quintais, as obras de Gabriela valorizam a infância e reconhecem as crianças como produtoras de cultura. Ao mergulhar em seus livros, os leitores podem ampliar o conhecimento sobre o patrimônio imaterial brasileiro que se expressa em brincadeiras, jogos, cantigas, versinhos, adivinhas, receitas e muitas memórias, e se encantar com a poética e o lirismo com que a autora partilha sua extensa pesquisa. Passeando por sua obra, propomos um trajeto a ser realizado com as crianças e jovens, relacionando os livros lidos e apresentando desdobramentos possíveis a partir das leituras. 

Curadoria Inventário de infâncias - Viagens pelos Brasis - Gabriela Romeu
Clique aqui para baixar ou visualizar

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